terça-feira, 3 de julho de 2012

VIDAS SOFRIDAS..VIDAS SOFRIDAS....

VIDAS VIDAS SOFRIDAS...

Gracinda Calado.

Pelas ruas da cidade pessoas perambulam sem destino, sem ter aonde encostar a cabeça.

Outras se arrastam pelos parques a fim de encontrar alguém para um desabafo.

Nas alamedas pessoas intranqüilas vão e vêem, sempre passando pelos mesmos lugares à procura de abrigo.

São pessoas agitadas preocupadas, tensas, sem muitas perspectivas de viver.

Nas ruas homens e mulheres desfilam exibindo seus corpos sarados, malhados, pelas caminhadas diárias.

São jovens e velhos, são pretos e brancos, disputam os lugares dos passeios nas primeiras horas da manhã.

Nas avenidas, pessoas refletem nos bancos da praça seus sofrimentos suas frustrações.

Sem empregos, sem amores, sem companhias, sem ninguém, vivem a remoer fantasias e lembranças.

Vidas sem vidas, bares cheios de homens vazios, bolsos vazios, cabeças vazias, estômagos vazios...

Mulheres aventureiras, interesseiras, mendigam o amor de algum homem, de algum forasteiro.

Olhos cansados, bocas amargas, trafegam como trapos nos parques da cidade grande.

Ninguém aparece para lhes dar a mão. Medo é o que impera em cada coração, em cada irmão.

Somente Deus olha por todos, e a esperança é a ultima que morre.







SOFRIDAS...


Gracinda Calado.

Pelas ruas da cidade pessoas perambulam sem destino, sem ter aonde encostar a cabeça.

Outras se arrastam pelos parques a fim de encontrar alguém para um desabafo.

Nas alamedas pessoas intranqüilas vão e vêem, sempre passando pelos mesmos lugares à procura de abrigo.

São pessoas agitadas preocupadas, tensas, sem muitas perspectivas de viver.

Nas ruas homens e mulheres desfilam exibindo seus corpos sarados, malhados, pelas caminhadas diárias.

São jovens e velhos, são pretos e brancos, disputam os lugares dos passeios nas primeiras horas da manhã.

Nas avenidas, pessoas refletem nos bancos da praça seus sofrimentos suas frustrações.

Sem empregos, sem amores, sem companhias, sem ninguém, vivem a remoer fantasias e lembranças.

Vidas sem vidas, bares cheios de homens vazios, bolsos vazios, cabeças vazias, estômagos vazios...

Mulheres aventureiras, interesseiras, mendigam o amor de algum homem, de algum forasteiro.

Olhos cansados, bocas amargas, trafegam como trapos nos parques da cidade grande.

Ninguém aparece para lhes dar a mão. Medo é o que impera em cada coração, em cada irmão.

Somente Deus olha por todos, e a esperança é a ultima que morre.